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A evolução militar no Brasil

Quem nunca ficou curioso sobre a história militar do Brasil?

A verdade é que o Brasil tem muito a contar sobre suas forças armadas e toda a trajetória até os dias de hoje! Fatos que nunca ouvimos e que foram marcantes para que nos tornássemos quem somos hoje, parte de um exército honroso e fruto de superação.

Hoje listamos alguns pontos importantes sobre a evolução militar no Brasil! Vamos descobrir mais sobre a jornada militar brasileira até se tornar o que nós conhecemos hoje?

Vista seu uniforme, prepare sua mochila e faça continência! Vamos conferir…

Como tudo começou

A primeira tropa relativamente regular veio de Portugal, composta por 600 voluntários desembarcados com o governador-geral Tomé de Sousa, na Bahia, 1549.

Em meados do século XVI não existem registros seguros da vida militar, embora houvesse homens que se declaravam capitães sem se preocupar com as ordens reais.

Quando o século XVII chegou, o cenário se transformou!

Século XVII

O interesse de nações colonizadoras cresceu e isso despertou a atenção do país sobre a própria defesa. A organização militar mais abrangente nessa época foi a pernambucana, especialmente após o governador Henrique Luís Freire criar o regimento de auxiliares a pé, dividido em dois batalhões de dez companhias cada um! Um deles com 1.200 baionetas (pelos distritos de Olinda, Recife, Cabo e Igaraçu), além de dois regimentos de cavalaria. Um com 600 cavalos em Itamaracá e Goiana, o outro com cerca de 500 em Alagoas, Sirinhaém e Porto Calvo.

Tudo estava começando a crescer… Em Olinda e na região de Recife, havia dois regimentos de tropa ativa, cada uma contando com dez companhias. Uma delas era de granadeiros e um número que ultrapassava 150 soldados de artilharia.

Você pode me perguntar: cada companhia tinha que tipo de efetivo? Simples:

  • 44 soldados
  • 4 cabos
  • 2 sargentos
  • 1 alferes
  • 1 tenente
  • 1 capitão
  • 1 tambor

Surpreendente, não?!

Século XVIII

No começo do século 18 contemplamos uma mudança evidente!

De 1718 a 1720, o estado de Minas assume a maior importância devido as minas de diamante e ouro, fazendo com que o governo metropolitano mandasse guarnição e policiamento. E quem é que ele manda? As duas famosas companhias dos Dragões Reais das Minas!

Nesse tempo, a maior força armada do Brasil era encontrada na Bahia. Afinal, além de terem sido parte da guerra holandesa, as tropas foram enviadas para a restauração de Mombaça, seguido da campanha da colônia de Sacramento.

A guarnição da Bahia contava com um batalhão de artilharia com 6 companhias! Comandada por:

  • Um tenente-general
  • Um sargento-mor
  • Um ajudante
  • 6 capitães e tenentes
  • 2 regimentos de infantaria com aproximadamente 1.500 homens

Os calções, galão e fivela abaixo do joelho foram substituídos pela “pantalona” de presilha e a calça comum. Ao usar as botas, as meias do militar cobriam os joelhos.

Também usavam sapatos curtos, com características semelhantes às tropas portuguesas. A gravata era negra com um gorjal dourado em baixo!

As alterações não pararam por aí, afinal, as influências de tropas de outros países era marcante. O gosto inglês por chapéus e cartolas também esteve presente.

E o recrutamento? Na época, o sistema era no mínimo agressivo e curioso. Afinal, as autoridades prendiam os homens que encontravam na rua e, mais tarde, decidiam quais seriam seus recrutas. Imagina se isso acontecesse ainda hoje?

Século XIX

A Independência foi proclamada e o consenso era de que os soldados brasileiros deviam se manter diferentes dos portugueses! Era uma questão de honra.

As golas foram modificadas, os penachos, cachões e as primeiras partes do fardamento. Afinal, era necessário trazer a impressão nacional. Nos corpos de 1ª linha, galão amarelo, penachos verdes com olhos amarelos apontava o exagero das cores brasileiras, uma clara maneira de mostrar sua mais nova independência.

A folhagem de carvalho encontrada nos bordados dos generais portugueses continua até hoje! Detalhes que não sabíamos a origem, mas que emanam uma história verdadeira.

O documento mais importante do Primeiro Reinado foi o decreto de 1º de dezembro de 1824, organizando o exército da melhor maneira possível. Isso acabou com as formações irregulares e as deficiências que tanto atrapalhavam. Foi dado números e atribuições novas aos corpos! A trajetória estava mais firme que nunca.

Os uniformes receberam a inauguração das pantalonas brancas e “nizas” azuis para quase todas as tropas brasileiras existentes. A farda da cavalaria se refez com características que continuariam até o fim do Império!

E mais: os archeiros, antes vermelhos e azuis, se tornam cor de ouro e verde. Sem contar a criação das chouriças:

  • Granadeiros: vermelhas e brancas
  • Caçadores a pé: negras
  • Fuzileiros: vermelhas

O impacto do século XIII foi muito nítido! Tão nítido que vemos suas marcas até hoje.

Houve, também, alguns marcos na história militar do Brasil. Alguns deles:

  • Guerra do Paraguai (14.796 guardas nacionais, além de 43.500 homens, tendo 29.200 tomado parte da luta).
  • República da Espada
  • Era Vargas (a divisão brasileira sofreu 2000 mortes e 12000 baixas de campanha, de 25000 homens enviados).
  • Regime militar Brasil 1964-1985 (na chamada “linha-dura” o Exército extinguiu as garantias democráticas, além da proibição para cargos executivos nacionais e estaduais).
  • Primeira guerra mundial (participação modesta por falta de recursos bélicos).
  • Segunda guerra mundial (cerca de 25 mil homens da força expedicionária brasileira).

Atualmente

Com a constituição de 1988, o Exército e as demais Forças Armadas tiveram um afastamento do núcleo político brasileiro, voltando-se, então, para suas missões constitucionais.

O Exército foi chamado para respaldar a política externa brasileira e atual em inúmeras missões de paz pela ONU, além de diversos observadores militares enviados para conflito em várias regiões do mundo.

Mas afinal, como está o exército brasileiro nos dias de hoje?

Desde 1999, o exército faz parte do Ministério da Defesa, ao lado da Força Aérea e a Marinha. Nos tempos de paz, as tropas estão constantemente sendo preparadas para possíveis situações de conflito e guerra.

A evolução militar no Brasil é evidente. Não apenas em questão de uniformes e atuações, mas em número, força e patriotismo, uma união crescente que visa lutar pelo Brasil, nosso país, nossa casa, nossa nação.

E então, você sabia sobre todos esses fatos da trajetória militar brasileira?

 

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